sábado, 12 de março de 2011

É guerra, é guerra...



Para, que eu não quero ouvir
Está havendo uma revolução em mim.
Meu sistema atual está entrando em crise
É que nenhum dura sem ser livre...

Para, que eu estou ocupada comigo mesma
Escalando, feito uma lesma,
O muro que eu mesma construí
Um pouco mais alto que o de Berlim.

Para, você não percebe que eu estou lutando?
Duas partes de mim estão guerreando
Não foi declarada, nenhuma arma existia
Algo parecido com a guerra fria.

Para, que agora um conselho tanto faz
Duas metades de mim estão machucadas demais
E dói saber que todo fim é só mais um início;
Que o próximo estágio é sempre o mais difícil

Para, que agora só me resta unir meus cacos
Todos os meus sonhos foram decapitados
Meu sorriso é parte da armadura que criei
Ele esconde a lágrima que eu sempre derramei.

2 comentários:

  1. Você escreve tão bem, seus poemas transmitem você, transmitem emoções. Seguindo com prazer!
    Tenho minhas rimas e textos também, se quiser dar uma olhada http://ideiasdesbloqueadas.blogspot.com/

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  2. Nossa, estou chocada. Realmente, mais que um mero poema. É uma parte de você. E às vezes sinto como sendo também uma parte de mim. Somos todos feitos de partes. Partes guerreando entre si. Os dois lados saem machucados. E nós sentimos a dor geral. Perfeito!

    http://escrevoparaviver.blogspot.com

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