A dor de cabeça era quase insuportável, resultado das garrafas de vinho da noite anterior. Arrastei-me para o banheiro, carregando um maço de cigarro nas mãos. Forcei meus olhos a se abrirem, e quando finalmente me obedeceram, me assustei. Quem era aquela mulher tão suja, em vários sentidos, refletida no espelho? Que olheiras profundas eram aquelas? Saí do cômodo recusando-me a acreditar naquilo. Não reconheci o rosto que vi no espelho.
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